segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ecstasy leva a perda da eficácia do cérebro

A análise de dados permitiu verificar que os consumidores de ecstasy que foram mais expostos à droga durante a vida tinham uma maior activação em três áreas do cérebro associadas com o processamento visual. Tal sugere que a utilização deste estupefaciente está associado à perda da sinalização de serotonina, resultando numa activação aumentada ou hiper-excitabilidade do cérebro, o que indica uma perda de eficácia deste órgão.

Nos participantes que tinham usado ecstasy durante mais de um ano, a activação do cérebro não voltou ao normal após a estimulação visual utilizada no estudo. "Acreditamos que esta mudança na excitabilidade cortical pode ser crónica, duradoura ou mesmo permanente", referiu Ronald Cowan, professor de psiquiatria e um dos membros da equipa de investigação.

Nos Estados Unidos, estima-se que 14,2 milhões de pessoas, desde os 12 anos, tenham consumido ecstasy nalgum momento das suas vidas, sendo que um inquérito realizado a nível nacional em 2009 indicou que 760 mil pessoas tinham usado esta droga durante o mês antes de serem inquiridas.

8º D - Aline Reis - Joyce Rodrigues - Francine Cruz - Thaynara - Thamiris - Wallesca


Estudo publicado na "Neuropsychopharmacology”


Um estudo foi publicado na revista “Neuropsychopharmacology” permitiu verificar que o consumo de ecstasy está associado a uma perda de eficácia do cérebro, o que significa que processar a informação ou executar uma tarefa envolve mais energia deste órgão.

Investigadores do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, realizaram exames de ressonância magnética funcional para comparar a resposta do cérebro ao estímulo visual, em pessoas saudáveis entre os 18 e os 35 anos que tinham consumido ecstasy até duas semanas antes do estudo e outras que nunca tinham utilizado esta droga.

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